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sábado, 19 de junho de 2010

Grandes Êxitos do "The Braganza Mothers I" - " Da Garrafa de Klein à Fita de Möbius, passando pela Hemorróidica do Largo do Rato"


Singela homenagem, dedicada ao Fernando Charrua, prejudicado na sua carreira, por um daqueles Hipopótamos-Fêmea, que só existem na Administração Pública, por ter contado em público uma daquelas anedotas que 10 000 000 de Portugueses, todos os dias, repetem, sobre a grotesca "Licenciatura" da Pécora que é Primeira-Ministra de Portugal



Há dois objectos intrigantes, na Matemática: a Garrafa de Klein, onde o interior é o seu próprio exterior, e a Fita de Möebius, que só tem uma face. Estava eu a pensar de que
o que poderia levar um capacho desgastado, como a Felícia Cabrita, a fornecedora de Coca do Balsemão, a ter escrito um livro sobre coisa tão ilustre e merecedora de biografias, como o Pinto da Costa, e cheguei à conclusão de que esse era o problema do Portugal Contemporâneo, só ter um lado, o seu pior, e o seu exterior, salvo seja, confundir-se sempre com as inconfessáveis entranhas.
Faltava todavia, e já que a Tríade é Santíssima e Simbólica, que viesse juntar-se a isto a peça que faltava, e a peça que faltava não é mais do que José Sócrates, de Vilar de Maçada, e agora desculpem-me, mas vou acelerar no tom,
essa criatura,
que me merece o maior desrespeito que já me mereceu qualquer político de Portugal, e eu já conheci muita ralé,
essa criatura,
dizia eu de que,
se estivéssemos num país minimamente civilizado, já devia ter recibo um par de patins, uns sapatinhos de cimento, e uma ida a banhos na Boca do Inferno upon Guincho, mas aqui continua sorridente, a emitir fonemas, significantes, frases curtas, cinzentas e sem significado, pequenos rótulos de preços de saldo de livrinhos de bolso de Bilderberg, o eterno referente, e esquece-se de que é, em Maio de 2007, uma das figuras mais desprestigiadas do Portugal Contemporâneo, e eu já conheci muito lixo, mas o pior lixo é mesmo este lixo descarado.
José Sócrates é o híbrido de uma Garrafa de Klein com uma Fita de Möebius: só tem uma face, a exterior, uma pobre fachada que ele bem tenta repintar de tecidos italianos, que só vêm acentuar os traços genéticos -- a Genética é uma coisa horrível!... -- e esta anedota o Fernando Charrua não contou, mas conto-a eu, que acho que aquela penca redonda do Maçador de Vilar de Maçada, ex-Engenheiro, boneco de atirar bolas de todas as anedotas do imaginário nacional, coisa velha, desde o tempo das Cantigas de Escárnio e Mal-Dizer, ainda não havia nem SIS, nem secretas, nem palerminhas assessores, a 8000 € por mês, para tentarem esconder o óbvio, nem telefones, nem telefonemas para o irmão do António Costa, para esconder as não-notícias que afectam directamente sua excelência, o labrego, Penca-de-Merceeiro,
digo-lhe eu, que estudei Artes com o defunto Da Vinci, que aquele apêndice nasal irá crescer com o tempo, e tornar-se cada vez mais grosseiro, a revelar as origens de granitos carcomidos, paredes de piolhosos, osgas enormes e ratazanas a passearem-lhe por cima do Ego, até vir para Lisboa, fazer o papel do Palhaço Rico, da Fonte das Anedotas, e, se beber, passará a estar raiado de sangue, a batata do gin tónico, como num célebre quadro de Ghirlandaio, e vai passar para a História como o gajo que conseguiu que as pessoas tivessem vergonha de dizer que trabalhavam no Estado, que eram Juízes, Professores, Reformados, Militares, Engenheiros, que transformou as Licenciaturas e as Universidades todas deste país numa forma pantanosa e residual de suspeita, que provou que o crime compensa, que o chico-espertismo pode reinar com maioria absoluta, que empregadas da limpeza podem ser Ministras da Educação das gerações futuras, que a "Mariana" -- como é conhecida no meio "gay" -- bem pode despachar sobre a incompetência pedagógica das Universidades onde mamaram à brava, à grande e à francesa, antes de avançarem, para os Mestrados da Lusófona, par a par com a baldeação de merda ambulante que por aí anda,
Zé,
Sócrates,
ainda Primeiro-Ministro da Anedota da Península, lembra-te de uma coisa, tu não precisas de anedotas, tu és a Anedota, e tudo o que se conta sobre ti são meros estilhaços em forma de prosa, aforimos, e sentenças bem humoradas, que te dão, segundo a segundo, mordazes pinceladas nesse nariz batatudo e ridículo de merceeiro -- que tal uma plástica, telefonas ao Michael Jackson, e perguntas como é, aliás, devem ter amigos em comum?... -- agora, pá, deixa mas é o palco, lembra-te de que só tinhas um lado, o exterior, uma fachada completamente vazia de ideias, sentimentos e conteúdos, e que, quando espremido, como não tens a cabeça de quem frequentou o Ensino Superior, te ativeste àquela pobre pobreza discursiva das mesas de taberna, dos gajos da discoteca das altas horas, das conversas dos seguranças do Colombo, em fim de turno, daquele olhar medíocre dos taxistas barrigudos, que repetem cem vezes a mesma frase, e olham pelo espelho rectrovisor, para ver se tu concordas, "é, ou não é, senhor?..." e a gente diz que sim, uma corrida de táxi, tem essa vantagem sobre as Maiorias Absolutas, acaba sempre mais depressa, não é como aquelas palermices que frequentaste nas tuas cadeiras de farinha amparo, aprendeste ali, que havia "co-incineração", e repetes essa merda até à exaustão, ao vómito, à náusea intelectual, como as caixas do Carrefour, os bêbedos de Alfama, e mais a Ota, que deve ser a única coisa que decoraste da Geografia Nacional, esquecendo que estava lá por cima mais Orografia, e repetes "Ota, Ota, Ota", como se no crescendo da repetição o vazio dos conteúdos das tuas palavras ganhasse qualquer sentido,
pá,
olha para a tua imagem, e pensa no seguinte: tu és uma Fita de Möebius, só com um lado, a fachada parasitada e mal cuidada por uns assessores pategos de imagem, que se esqueceram de que isso só funcionava com certas horas de luz do dia, e mal o halogéneo se apagava, ou mudava de inclinação, vinha à superfície o Vazio, os atavismos genéticos, as rugas da Mentira, a Fraude, o tabique de caliça, a miséria mental, mal graduada, carimbada em notas apressadas de pautas suspeitas,
porque a tua pequenez de espírito nunca te conseguiu fazer alcançar que a maior graduação a que um homem pode pretender ascender não são pilhas de diplomas falsificados, mas uma coisa, sem par, ímpar, e só com um lado, profunda até ao seu âmago, que se chama Nobreza de Carácter, coisa de que as fadas te dispensaram, logo de pequenino,
e esta anedota e esta prosa corrosiva não as repetiram o Fernando Charrua, mas estou eu aqui, e toda a Blogosfera, onde este texto amanhã circulará, aos jorros, para te relembrar a miséria e a pequenez do teu lado único, a vazia aparência de um fim de época desgraçado, travestido de roupas do andar de marcas caras do "El Corte Ingles", onde nunca tiveste o azar de te ter cruzado comigo, senão apanhavas com aquele mesmo "badalhoco" que eu atirei nas fuças do Carrilho, aquando dos Santos Populares,
Zé,
filho,
tu não és um Cherne, és uma rémora, uma palitadeira de dentes de moreia, ao serviço de Bilderberg, que já te tirou o tapete, e por isso vais seguir sózinho, durante os poucos meses que te faltam para afocinhar na maior javardice em que se viu lançado um Primeiro-Ministro de Portugal, não tens vergonha de, por tua causa, o Poder vir a sofrer os enxovalhos de cair na rua, com 27 membros, Estados Pares da União Europeia, a assistir, siderados, ao afundamento de uma caricatura de si mesmo,
mas não desistas,
rapaz,
sabes que em mim, depois de te trucidar desta forma atroz, há sempre um fundo de piedade, e por isso fui hoje mesmo consultar uma vidente, para saber quanto tempo político tinhas de vida: entre incensos, desenganou-te, e deu-te, no máximo, 3 meses de existência de palco, de fachada escaqueirada, de rei-vai-nu, com toda a gente a rir, e até fizémos mais, para te poupar o sofrimento, lá atámos-os-tomates-ao-Diabo, fomos buscar uns pelos do peito da Lurdes Rodrigues, uma raspadura de levar no cu, da "Mariana" dos Lindos Olhos, e um pouco de baba de camelo do António Costa e da Desvairada da Cultura. Queriam uma pata de cágado, mas o da Economia ganiu, quando lhe quisémos cortar as unhas. Tudo isto, mais um penso higiénico do Vítor Constâncio, e prometeu-me a vidente,
leva tempo, mas chega:
de aqui a três meses, estarás no lugar da Madeleine McCann e a Madeleine entregue a uma família de acolhimento, nada de "swingers", nem de dadores, ou engolidores, de esporra, mas, sim, gente simples, carinhosa, num país suave, governado por um Primeiro-Ministro digno e respeitado, num cândido mundo onde não há qualquer lugar, mesmo nenhum, para ti, Zé Sócrates.

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