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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Yes, Mr. Portas :-)

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

Antes de mais, uma saudação ao meu amigo, Paulo Portas, o grande vencedor das Legislativas 2009. Em segundo, a todos os eleitores dos partidos, que não o de Sócrates, que lhe puseram uns patins e fizeram perder o Autoritarismo. Em terceiro, a Manuela Ferreira Leite, que se soube portar com pose de Estado, mesmo no momento da não vitória. Em quarto, a Francisco Louçã, o segundo melhor orador da Política Portuguesa, que vai ter de fazer uma enorme limpeza da casa, para tirar de lá todos os parasitas que já andavam a sonhar com Secretarias de Estado, e caíram da cama (vai haver deserções, querido...). Em quinto, aos tomates do Padre Inácio, porque, durante meses, falei com montes de gente, e nunca encontrei uma só que fosse votar P.S.: deve ter sido alguma Aparição da Cova da Iria, os tais 30 e tal por cento que o Vigarista de Vilar de Maçada ainda teve, mas remeto isso para o Entroncamento, e adiante.
Portas é o novo Homem Forte do cenário político português, e tem uma doméstica, chamada José Sócrates, que, quis o Fado, irá ser obrigada a deglutir toda a merda que andou a fabricar durante quatro anos e tal. O mais vazio, servil, estúpido, ignaro, mal formado, rancoroso, vil, venal, cobarde, secundário, falso, Primeiro Ministro que Portugal já teve mostrou que estava à altura de um terço da nossa população. Atendendo a que quase 40% dos Eleitores acharam, e bem, que não valia a pena votar, num momento destes, esses 30% são muito menos, e digamos que há 15% de Portugueses profundamente imbecis, ou que mamaram à grande na teta de Vilar de Maçada.
Agora, que a coisa passou, posso confessar que o cenário mais justo era pôr o Sócrates fraco a suceder ao Sócrates forte. Ele aí está.
Com muito orgulho, posso dizer, que, desta vez, não contribuí para o pôr lá. De algum modo, isso faz de mim um homem livre, e acabou-se-me o fardo que suportei durante estes anos.
Ontem, ainda, pensei que o cenário desta noite fosse lúgubre, mas enganava-me: às 19.30 h., Laura "Bouche" envia-me a primeira sms, a anunciar, matéria cifrada e sigilosa, que o Zé tinha deixado de ser Chávez, e que Portas ultrapassara aquele nevoeiro postiço, que se intitula "Bloco de Esquerda". A partir de aí, reenviei a boa nova para o Eduardo, na esperança de que percebesse que aquilo já era o sinal verde para pôr patins ao Socratismo, nas Autárquicas; a seguir, passei para a Lena (não posso pôr o link, por razões de segurança e privacidade...), que adorou, e foi buscar a garrafa de champanhe; por fim, a Marquesa de Pimpinela, e, aí, já estávamos a dez minutos do balde de água fria que, às 20.00 h., as televisões iriam despejar sobre a Nomenklatura do Largo do Rato.
Foi muito bem feito, e nas Autárquicas, espero que ainda refine.
Eu, que pensava que não iria ter mais sobre o que escrever, enganava-me. Vai um carinho para a Isabel Alçada, que espero que Deus leve depressa para junto de si, e outro para a Câncio, mais as bichas suas amigas. Que se fodam todas.
Às 23 horas, abria eu a minha garrafa de champanhe, e celebrava o fim de um ciclo negro, na Liberdade Portuguesa. Depois, vim para aqui, para deixar algumas prendas. O meu penúltimo doce vai, pois, para José Sócrates, que vai agora saber o que é Democracia. Democracia é aprender a coincinerar a merda que se faz com quem tiver que ser, e que, se não houver ninguém que a coma, fazer um volgo, e voltar a sair pela boca, para o papar ele mesmo, e sozinho.
Por fim, um enorme beijo para a Dona Zeferina Cara Linda, que é bastante cega, e costuma votar sempre no primeiro quadradinho que aparece no boletim de voto. Geralmente, o procedimento é inócuo, e é um critério como qualquer outro, exceto hoje, em que o Partido de Sócrates vinha em primeiro lugar. Graças a Deus que tem uma família avisada, e, mal se soube da coisa, puseram a Dona Zeferina a passear de um lado para o outro, e a entretê-la, para evitar que votasse.
Enorme suspiro, quando o sino deu as 7 horas. Isto, sim, são famílias, nada de rafeiros de Vilar de Maçada: descendência de Alves Redol, porque nós, aqui, somos intelectuais e chiques :-)

(Trio do Dlim-Dlom-apanhaste-na-peidola-ó-Sócrates, no "Aventar", no "Arrebenta-SOL" e em "The Braganza Mothers" )

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