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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Seis graus de separação

Páscoa, dia das mães, dia dos pais, Cosme e Damião, dia das crianças, Natal, aniversários de nascimento, namoro, casamento, morte.
Em todas estas datas, damos presentes. Mas não qualquer presente. Tem que ser presentes bons, afinal o importante é a intenção de gastar.
Qual presente uma pessoa vai lembrar pela vida inteira? "Lembro tão bem que nos 25 anos de casamento, meu marido me deu um sabonete..."
Não, o pessoal fala: "O melhor presente que ganhei foi um veleiro".
Quando e como surgiu esse negócio de trocar presentes em certas datas? Parece que é coisa dos romanos. Os romanos adoravam inventar moda.
No entanto, todo dia é dia de alguma coisa. 28/09, é o dia da Lei do Ventre Livre, do Hidrógrafo, da Liberdade de Expressão e S. Venceslau.
E por que este preconceito contra os descendentes de escravos [todos nós somos um pouco], hidrógrafos, e tchecos?
Sem falar que a Liberdade de Expressão beneficia a todos nós.
Por que hoje não deveríamos dar quatro presentes [dos bons] para cada pessoa que conhecemos?
Você já andou de barco por um rio? Deve muito aos hidrógrafos. Toma cerveja? Não fosse a matéria prima tcheca, o que seria de você?
Portanto, hoje é dia de comprar quatro presentes [dos bons, não esqueça], para cada pessoa que você conhece. Amigos, filhos, vizinhos.
Não esqueça que várias pessoas que você conhece fazem aniversário hoje.
E amanhã será igual. E todos os dias do ano serão. Mas veja por um ângulo positivo. Você também vai ganhar, no mínimo, 80 presentes por dia.
Isto é ótimo, porque nunca vai precisar gastar dinheiro. Basta redistribuir os presentes que ganha.
Lógico que correrá o risco de, após alguns dias, ganhar o mesmo presente que deu, de uma pessoa completamente desconhecida da primeira.
Afinal a humanidade é separada apenas por seis graus de separação.

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