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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Peça um, também


Maria do Céu, de 26 anos, tinha acabado de receber o montante que lhe tocava em sorte ao abrigo do Rendimento Social de Inserção (RSI). O marido, Fernando, um desempregado com 38 anos, insistiu para que ela lhe passasse o dinheiro para a mão. Fernando sacou de uma pistola, e ali mesmo, num dos passeios do Bairro de S. Roque da Lameira, no Porto, disparou cinco tiros. Um deles atingiu a vítima na cabeça.

E, enquanto aguardam notícias sobre o estado de saúde da vítima, que se encontra na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de S. João com prognóstico "muito reservado", contam, sem querer revelar a identidade, que o casal, de etnia cigana, "andava sempre a discutir". Ele, logo pela manhã, "começava a beber, não gosta de chá. Ela, coitada, era simpática, muito asseada, passava o tempo sentadinha num banco à beira de casa, enquanto ele se enfrascava na tasca do senhor Joaquim".



Antes de mais o meu desgosto por mais uma barbaridade praticada por um homem sobre uma mulher indefesa.
Mas a verdade é que lendo a notícia temos que questionar a vida destas pessoas.

Repare-se, duas pessoas jovens, a viverem uma de um rendimento que supostamente não devia ser eterno mas apenas para ajudar a inserir essa pessoa na sociedade e o outro embora dado como desempregado é apontado noutro jornal como feirante e aposto que não desconta um tostão em impostos.

Agora eu pergunto.
Quem paga a estas pessoas?

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